sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Violência sexual e a infância roubada

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Todos os dias, crianças de todas as idades (inclusive bebês) são abusadas sexualmente. Os efeitos deste tipo de violência vão muito além da infância. Destrói-se a auto estima, a confiança, os sonhos. Pode levar à ansiedade, depressão, tentativas de suicídio e outros problemas emocionais graves. Seu efeito é devastador! E na maioria dos casos é feita por alguém próximo da criança, alguém acima de qualquer suspeita.
DADOS ALARMANTES
Segundo dados do Ministério da Saúde (2014):
  • 40% das crianças abusadas têm entre 8 e 14 anos;
  • Em 65% dos casos, o abusador é alguém da família (pai/padrasto/tio);
  • 1 em 4 casos envolve uma criança de até 1 ano de idade;
  • É o segundo tipo de violência mais comum em crianças até 9 anos.
SINAIS DE ALERTA
Qualquer criança pode estar sendo vítima! Dificilmente ela contará, seja por medo ou vergonha. Fique atento a estes sinais:
  • pesadelos, problemas de sono;
  • relutância para sair de casa ou frequentar algum lugar;
  • comportamentos reclusivos;
  • agressividade;
  • insegurança;
  • alterações súbitas de comportamento ou de humor;
  • medo inexplicável;
  • sinais físicos (dor, hematomas, doenças sexualmente transmissíveis);
  • vocabulário novo para partes do corpo ou expressões pejorativas;
  • brincadeiras envolvendo gestos com conotações sexuais.
COMO PROTEGER NOSSOS FILHOS?
  • Manter uma relação de confiança com a criança, com abertura para o diálogo;
  • Orientar a criança (durante o banho, por exemplo) os locais onde ninguém pode tocá-la;
  • Estar atento a quaisquer mudanças no comportamento.
É praticamente impossível determinar o tamanho verdadeiro do problema. Em muitos casos, a criança não conta por sentir medo, vergonha ou estar sendo ameaçada. Em muitos outros, a família opta por esconder o fato por ser o abusador um integrante da família. E as vítimas permanecem desamparadas.
Proteger as crianças é nossa obrigação. Não fique calado! Dique 100 e denuncie!
Por Amanda Puly

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