Prima revela que jovem atingida por raio em SP não pode falar nem andar
Ana Karoline estava ao lado de Taline e escapou ilesa quando raio caiu.
Acidente aconteceu no mês passado em Itanhaém, no litoral de São Paulo.
A jovem que recebeu alta médica um mês após ser atingida por um raio enquanto caminhava em uma praia de Itanhaém, no litoral de São Paulo, no dia 1º de janeiro deste ano, ainda sofre com as graves sequelas causadas pela descarga elétrica. Em entrevista ao G1, a prima de Taline Campos, de 25 anos, que estava com a jovem no momento do acidente, revelou que, apesar da garota já estar em casa, ela ainda não consegue andar nem falar.
O raio acertou a cabeça da jovem, que foi socorrida por banhistas e levada para a UPA de Itanhaém, onde deu entrada com parada cardiorrespiratória e depois foi reanimada. No dia seguinte, com ferimentos no rosto e nos seios, ela foi transferida para o Hospital Pimentas Bonsucesso, em Guarulhos, onde permaneceu até o fim da última segunda-feira (30), após ficar cerca de 20 dias na UTI.
Ana Karoline acompanhava a prima durante a caminhada na Praia do Sonho e também sentiu o impacto do raio, mas saiu andando e não teve ferimentos graves. Um dia após Taline receber alta médica, ela deu detalhes sobre o estado de saúde da parente. ”A recuperação dela é lenta. Por enquanto, ela ainda não fala nem anda, mas está se recuperando aos poucos. Acredito que ela não saiba o que ocorreu, pois ninguém toca no assunto perto dela”, revela.
Apesar da dificuldade de locomoção nesta fase da recuperação, Taline está consciente. A esperança da família é que a jovem volte a ter uma vida normal o quanto antes. “Ela compreende tudo o que a gente fala com ela, mas não consegue responder ainda. Eles (médicos) não sabem se ela terá alguma sequela. Eles só dizem que precisamos ter paciência porque a recuperação dela é lenta e ela está reagindo muito bem”, acrescenta.
Enquanto esteve internada no Hospital Pimentas Bonsucesso em Guarulhos, Taline se alimentava por sonda. Já em casa, a mãe tem prestado toda assistência necessária e básica, como trocar a fralda ou dar banho na filha.
Passado o “susto” com o acidente, Ana torce pela evolução da prima e comemora a vida. “Eu estava do lado e só tive uma queimadura perto do olho e mais nada. Foi um baita susto na hora. Quando vi já estava no chão. Foi muito rápido. Já na UPA senti um formigamento no corpo que logo passou. Eu nunca poderia imaginar que isso aconteceria. Tenho fé que logo ela estará de pé porque ela é forte. Cada dia é uma melhora”, finaliza.
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