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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

10 belos nomes bíblicos para dar às meninas

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Aos pais e mães que fazem questão de um nome ligado à fé para seus filhos


A escolha de um nome para o filho leva em consideração muitos critérios de preferência. Sonoridade, homenagem a alguém da família, significado e – por que não? – fé. Muitos cristãos fazem questão de dar aos seus filhos um nome que se encontre em seu livro sagrado, a Bíblia. Para ajudar esses pais, preparamos uma lista com sugestões e informações de nomes bíblicos para meninas.

Maria: a origem do nome é incerta, mas provavelmente vem do hebraico Myriam e que significa “senhora soberana” ou “a pura”. Maria foi a escolhida de Deus para gerar a seus filhos, Jesus.  Em todo o tempo, apesar da surpresa, foi obediente ao que Deus lhe prometera, da mesma maneira que seu noivo José. Sabiam que o que tinha acontecido a ela era algo divino. Seu nome é citado nos quatro evangelhos e nos Atos dos Apóstolos.

Isabel: entre os significados do nome estão “consagrada de Deus” e “Deus é meu juramento”. Isabel era casada com o sacerdote Zacarias e eram conhecidos por serem muito justos.  Ela foi a mãe de João Batista, cuja concepção é considerada um milagre já que Isabel era idosa e estéril. Isabel e Maria eram parentes e encontramos sua história no livro de Lucas.

Ana: a história da Ana mais famosa da Bíblia pode ser encontrada no livro de Samuel. O significado de seu nome é “cheia da graça” ou “graciosa”. Ana era uma das esposas de Elcana e era estéril. A outra esposa, Penina, dava filhos ao marido, o que deixava Ana entristecida. Apesar disso, ela se mantinha em oração, sempre com fé em Deus. A situação se explica por que, na época, era comum que o marido que tivesse uma esposa estéril, se casasse novamente para manter sua descendência. Em sua oração pedindo um filho, ela diz a Deus que se fosse agraciada, todos os dias dessa criança seriam dele. E assim foi. Ela deu à luz a Samuel.
Ester: significa estrela. Na bíblia, Ester foi escolhida para ser esposa de Xérxes, quando ele pediu que lhe trouxessem todas as mulheres mais bonitas do reino, para que escolhesse  sua nova rainha. Foi por meio da intervenção dela, que era judia, que o povo judeu foi livrado da morte, quando um príncipe de sua época decretou a morte de todos. Sua obediência a Deus e sua confiança nele, fizeram com que ela fosse usada para livrar se povo. A história é contada no livro que leva seu nome.

Eva: “cheia de vida” ou “a que vive”. É a primeira mulher da humanidade e sua história é conhecida no livro de Gênesis. Ela e Adão viviam no Jardim do Éden até que foram enganados pela serpente que lhes fez comer o fruto proibido. Apesar de ter uma história negativa relacionado ao nome, seu significado é grandioso.

Débora: encontram-se dois significados diferentes para o nome. Um deles é “mulher esforçada e trabalhadora” o outro é “abelha”. Débora, no antigo testamente da Bíblia, foi uma juíza que reorganizou o povo de Israel na luta contra o rei de Canaã. Débora também foi profetisa e muito sábia, sendo conselheira do povo. Sua história pode ser conhecida no livro de Juízes.

Rebeca: “Aquela que une”. Esposa de Isac, ela foi mãe de Esaú e Jacó. A escolha de Rebeca para se casar com Isaac aconteceu quando Abraão (pai de Isaac) enviou um servo até sua terra natal, para que achasse entre seus parentes uma esposa para seu filho.  O servo clama a Deus um sinal e as ações de Rebeca correspondem exatamente àquilo que ele havia pedido a Deus: que uma mulher oferecesse água a ele mesmo e aos seus camelos. A história de Rebeca e conhecida a partir do capítulo 24 do livro de Gênesis.

Sara: “Princesa”. Na Bíblia, Sara era chamada Sarai, até ter seu nome mudado por ordem de Deus. Era casada com Abrão, que também teve seu nome alterado para Abraão. Ela foi estéril até os 99 anos, quando, agraciada por Deus, concebeu Isaac. Lá em Gênesis, por volta do capítulo 12, é possível saber mais sobre ela.

Talita: “Menina”. O nome não é de uma personagem em si, a palavra tem grande significado ao aparecer no livro de Marcos, no capítulo 5, quando Jesus diz a uma menina que já está morta, para que ressuscite. “E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi; que, traduzido, é: Menina, levanta-te”.

Raquel: significa “mulher mansa”, “ovelha” ou “pacífica”. Raquel foi esposa de Jacó, que teve 12 filhos que deram a origem às 12 tribos de Israel. Para se casar com Raquel, de quem gostou desde o momento em que conheceu, Jacó teve de trabalhar sete anos. Quando esses anos se findaram, ele soube que teria que se casar antes com Lia, a irmã mais velha. Ele aceitou, mas ainda assim continuou trabalhando outros sete anos para casar-se com Raquel. Ela teve dois filhos de Jacó, mas morreu no nascimento do segundo, Benjamim.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Esta mulher descobriu estar grávida… 30 minutos antes de dar à luz!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A maioria dos pais tem 9 meses para planejar essa bênção.  Nós tivemos 30 minutos“, resumiu Michael Jaegers, marido de Stephanie, em referência ao fato surreal que a família norte-americana está vivendo.
É que Stephanie foi parar no hospital pensando que tinha pedra nos rins. Foi só no atendimento de emergência que todos descobriram, atônitos, a verdadeira causa das fortes dores que ela estava sentindo: em plena 38ª semana de gravidez, ela tinha entrado em trabalho de parto!
Trinta minutos depois, Stephanie deu à luz Shaun Jude Jaegers, um bebê saudável e lindo!
Mas como é que uma mulher só foi notar a própria gravidez no nono mês?
A explicação se baseia num conjunto de fatores incomuns.
Para começar, Stephanie tinha sido diagnosticada, no início do ano, com pré-menopausa; por isso ela não teve atraso menstrual. De fato, a continuidade da menstruação da mãe durante a gravidez é rara, mas não impossível.
Stephanie também não sofreu enjoos nem teve ganho de peso durante a gestação.
Os médicos constataram, ainda, que a posição do bebê, retirado pelos pés na hora do parto, tinha ficado limitada durante toda a gravidez, o que dificultava que Stephanie o sentisse mexer-se.
O casal já tinha três filhos e recebe com alegre surpresa a chegada do pequeno Shaun. A mamãe comenta:
Eu acredito que tudo tem uma razão de ser. Nós agradecemos que ele esteja aqui! Ele é uma doçura!“.
E a força da vida é simplesmente arrebatadora!



/http://pt.aleteia.org/2016/10/24/esta-mulher-descobriu-estar-gravida-30-minutos-antes-de-dar-a-luz/

sábado, 22 de outubro de 2016

O que perdi com o divórcio dos meus pais

sábado, 22 de outubro de 2016

Compartilho o seguinte testemunho de um pai de família sobre o divórcio de seus pais – e o quanto esse divórcio o afetou para sempre.
* * *
Meu nome é Roberto, sou dentista, feliz no casamento e pai de três filhos. Meus pais são divorciados e é sobre esta realidade que eu desejo dar meu testemunho.
Eu tinha apenas 8 anos, era filho único e meus pais pensavam que, pela idade, não me dava conta das coisas, não me inquietava, não me angustiava. Como eles estavam enganados!
É verdade que eu não fui testemunha de brigas entre eles, embora certamente tenha havido algumas. Mas, bem antes que eles se separassem (e acho que isso também eles nem imaginavam), eu percebia a falta de alegria e de manifestações de carinho entre eles. Era como se eles respirassem um indefinível ar rarefeito.
Naquela situação, confuso, eu sentia certa “culpa”, imaginada por uma lógica infantil que me levava a pensar coisas como estas: “Se eles estão mal, então eu também devo estar”; “Eles estão bem, eu é que estou mal”; “Eu não devia ter nascido ou eles não queriam que eu nascesse”…
Eu fingia estar distraído, brincando, mas ouvia quando eles falavam de acordos sobre os carros, a casa, os móveis, as contas; falavam de um jeito tenso, que me atingia.
Fui, eu mesmo, o objeto de mais um acordo na hora de repartir as “coisas” e as supostas responsabilidades. Acabei sendo um “sortudo” filho do divórcio, já que me garantiram teto, meios materiais e educação acadêmica.
E foi assim que me tornei um ser a quem era preciso garantir coisas; não tanto afeto, mas sim recursos para “progredir”.
Com meus pais já separados, eu passava tempos com cada um. Ambos tinham dinheiro para gastar e me transformaram num menino mimado e exigente, cujos estados de ânimo eles tentavam controlar com mimos materiais, num jogo de “eu te dou, mas não me dou”; e depois me passavam para o outro, em turnos, com um beijo frio e um sorrisinho.
Eu continuava sem entender…
À noite, em pesadelos, um monstro peludo me assustava e eu esperava que ele sumisse magicamente. Era isso o que eu pedia aos Reis Magos [nota da redação: em vários países de tradição hispânica, os presentes para as crianças não são entregues no dia de Natal, mas sim no dia 6 de janeiro, festa da Epifania – e quem os entrega não é o Papai Noel, e sim os três Reis Magos].
Mas o monstro peludo não ia embora nunca. Tive que me acostumar com ele e começar a chamá-lo pelo nome.
O nome dele era divórcio.
Foi assim que a palavra divórcio passou a fazer parte do meu mundo, e, à medida que eu fui crescendo, mais era envolvido na triste realidade do drama de dois adultos. Um drama em que eles foram capazes de deixar de lado o mais importante; se não para eles, com certeza para mim: a nossa família. E… se eu era parte dela… onde é que eu ficava?
Quando alguém me perguntava sobre a minha família, me doía e eu apelava à mentira. Sentia inveja, além disso, das pessoas que estavam abrigadas por um sólido matrimônio. Ficava com muita raiva quando via filmes em que apresentavam o divórcio como algo inevitável, natural e, às vezes, até “divertido”. Fiz amigos que compartilhavam a mesma situação, mas acabava me afastando deles, porque tinham uma conduta difícil.
Meus pais partiram para segundas uniões e formaram “outras famílias”. Como eu continuava me alternando entre os dois, me vi com um padrasto, uma madrasta e meios irmãos aqui e ali. Eu era um curinga.
Cresci, terminei a universidade, assumi uma profissão e, do jeito que pude, me tornei alguém que conseguia preservar seu equilíbrio interior.
Embora eu tenha sofrido a solidão, nas fotos dos acontecimentos acadêmicos e sociais mais importantes da minha vida, bem como no meu casamento, os meus pais apareceram, paradoxalmente, sempre juntos e sorridentes, aparentando ser ainda, junto comigo, uma família.
A minha é uma de tantas histórias em que o divórcio não parece ser tão ruim, mas isto não é verdade para quem sabe o que traz no coração.
Não é minha intenção julgar os meus pais. Estou apenas constatando que tudo isso que vivi é e será sempre uma grande injustiça com os inocentes.
Ficou para trás o tempo em que eu me esforçava para que a minha situação “não me importasse”; o tempo em que eu dizia para mim mesmo que “tinha tudo”, que vivia uma situação mais comum do que parecia e que, de certo modo, era um sinal dos tempos.
Ouvi pontificarem muitas vezes que o divórcio era a alternativa para quem precisava refazer a vida sentimentalmente; uma conquista da maturidade sobre a liberdade humana. Cheguei a considerar tudo isso.
Mas não consegui me convencer e decidi enfrentar o fato a partir da minha própria experiência: é algo que eu jamais teria escolhido como contexto para viver e crescer.
O homem é livre, sim, e, precisamente por isso, tem a capacidade de usar a própria liberdade para se comprometer, por amor, com o que deve ser.
A grande verdade é que o divórcio contraria a natureza pessoal do amor conjugal, do qual nascem os direitos do filho ao desenvolvimento da plenitude do seu ser. E estes são três direitos naturais e irrenunciáveis que os filhos do divórcio perdem:
  1. Um filho tem direito à certeza de saber que foi concebido por amor, um amor que lhe dá o senso de pertencimento, dele aos seus pais e dos seus pais a ele. O amor dos esposos é um amor de espíritos encarnados, e as coisas do espírito não são medidas pelo tempo nem condicionadas pelo mundo. O amor conjugal, portanto, é um amor que transcende o tempo, o sofrimento, as contrariedades, as provações, formando uma muralha protetora do matrimônio e dos filhos. Um amor assim se estende aos filhos como valor transformado em vida; como a melhor herança afetiva.
  1. Um filho herda o direito a três amores para crescer integramente: o do pai, o da mãe e o que nasce do amor conjugal que flui entre eles; esse amor que é fruto de uma nova forma de ser união entre dois e que combina o melhor da natureza pessoal. Por isso, para um filho, o valor deste último amor é infinitamente maior que o de cada um dos seus pais individualmente – e isso que o valor individual de cada um deles já é maravilhoso. O amor que nasce dessa união é a escola onde o filho aprende a se abrir aos outros em atos livres, responsáveis, sustentando o desenvolvimento de toda a sua humanidade como homem ou como mulher.
  1. Um filho tem direito ao testemunho do compromisso de seus pais. Para aprender a andar pelo caminho da prudência, onde a responsabilidade é a maturidade da liberdade; onde o compromisso é a maturidade da responsabilidade; onde o amor é a maturidade do compromisso, abrangendo todo o tempo da existência.
Estes direitos não me foram reconhecidos, e, sem eles, ainda fui capaz de andar pelo caminho do verdadeiro amor, mas sem bússola, sem pegadas para seguir, sem uma mão para me guiar.
Hoje, adulto, eu me esforço para viver uma vida realizada e rezo a Deus Pai para que caminhe na minha casa e cure todas as sombras, dúvidas, temores que o monstro do divórcio semeou no mais profundo do meu subconsciente.
Peço a Deus também que cuide, cure e livre os meus filhos do erro.





quinta-feira, 2 de junho de 2016

Ensine pelo amor

quinta-feira, 2 de junho de 2016
Estou certa de que aprendemos muito com a dor. A dor da perda, da traição, do fracasso, da agressão, da frustração, do erro, da reprovação. Mas se a vida não nos poupará de sofrer, por que devemos ensinar pela dor e não pelo amor? Por que gritar? Ridicularizar? Oprimir? Ofender? Bater?
Enquanto muitos dizem que amar demais estraga, estou cada vez mais convencida de que é a falta de amor que torna adultos insensíveis, violentos, desequilibrados e desajustados. Como alguém que não recebeu amor pode saber o que é amar? Quem recebeu muitos beijos e abraços, brincou com os amigos, recebeu elogios, ganhou presentes, costuma reproduzir isso com as pessoas à sua volta.
Sem dúvida algumas pessoas que passaram por situações difíceis na vida, tais como abusos, agressões, fome, discriminação, impedimento de estudar, conseguem ser adultos que julgam essas atitudes reprováveis e agem de maneira diferente com os familiares, amigos, colegas de trabalho e todas as pessoas que passam por suas vidas.
Outras, no entanto, reproduzem o padrão que conheceram e são agentes do mal. Por não terem conhecido o amor propagam desrespeito, traição, vícios, abusos, violência. De toda ordem e de todo tipo. Estão certas de que esse é o único jeito de viver. Ou pior: que se foram capazes de passar por situações lamentáveis os outros precisam passar também. Para aprender a ser gente.
Quando cuidamos, protegemos, conversamos ao invés de agredir, respeitamos a opinião do outro e valorizamos o seu sentimento ensinamos que as pessoas têm importância, merecem ser respeitadas e devem ser amadas pelo que são. Crianças amadas tornam-se adultos mais equilibrados, otimistas, que têm amor-próprio e desejam o bem para si e os outros.
É claro que seres humanos não são equações matemáticas. Cada um se comporta de uma maneira diante das experiências vividas, sejam elas boas ou ruins. Mas podemos observar que adultos desajustados geralmente são frutos de relações perturbadas. Por isso mesmo confio no poder do amor. Para mim não faz sentido bater em uma criança que agrediu um amiguinho na escola para ensiná-la que isso é errado, nem gritar para que ela faça silêncio, por exemplo.
Por mais que digam que não, é possível educar as crianças e adolescentes sem violência, sem tapas, sem gritos, sem sair da razão, sem demonstrar prepotência. Porque criar qualquer um consegue, mas educar exige muito amor. Aquele amor que não se esgota e cresce a cada dia.
Independente de sermos pai, mãe, chefe, colega de trabalho, vizinho, aluno, professor, cônjuge, cliente, vendedor, amigo, podemos ensinar por meio do amor. Do apoio, do incentivo, do abraço, das palavras carinhosas, da confiança, do respeito, da aceitação, da empatia. Não precisamos ser santos, mas, definitivamente, precisamos nos esforçar para ser gente.
Se as pessoas irão se comportar de maneira inadequada diante de nossa manifestação amorosa a culpa não é nossa. E a vida se encarregará de ensinar por meios dolorosos.

terça-feira, 31 de maio de 2016

4 atitudes que enfraquecem o vínculo emocional com seus filhos

terça-feira, 31 de maio de 2016

Ser pai, mãe, avô, avó e, além disso, um educador eficaz, não é fácil. Cada criança vem a este mundo com necessidades próprias que devemos saber atender, com virtudes a serem potencializadas e emoções que devem ser incentivadas, orientadas e desenvolvidas.
Educar não é apenas ensinar as crianças a ler ou mostrar como podem realizar seu trabalho de pesquisa para o colégio com o computador. Ser pai ou mãe não é presentear os filhos com um telefone celular em seu aniversário, nem assegurar-nos de que colocamos o cinto de segurança neles cada vez que entram no carro. É muito mais que tudo isso.
Contudo, em algumas situações, mesmo que conheçamos a teoria não a aplicamos na prática. Além de pais e mães, também somos casal, empregados, empresários ou pessoas que querem trocar de emprego e que, possivelmente, ainda querem atingir novos objetivos profissionais. Tudo isso ocorre concomitantemente em nosso cotidiano e, sem saber como, começamos a cometer erros na educação de nossos filhos.
Se você for pai, se lembrará de quando foi filho e saberá, sem dúvida, o que você mais valorizou – e ainda valoriza! – ou do que mais sentiu falta nos seus dias de infância. Se a sua infância não foi especialmente feliz, entenderá quais aspectos romperam este vínculo emocional com os seus pais, esses erros que não devem ser repetidos sob nenhuma hipótese com seus filhos.
Falemos sobre isso.
1 – Não os escutar
As crianças falam e também perguntam muito. Pegam você de surpresa com mil questionamentos, inúmeras dúvidas e centenas de comentários nos momentos mais inoportunos. Desejam saber, experimentar, querem compartilhar e desejam compreender tudo que acontece diante delas.
Tenha bastante claro que, se você mandar que fiquem quietas, se você as obrigar a ficar em silêncio, ou se não atender suas palavras, respondendo com severidade ou de forma rude, isso fará com que, no curto prazo, a criança deixe de se dirigir a você. E o fará privilegiando seus próprios espaços de solidão, atrás de uma porta fechada que não desejará que você cruze.
2 – Castigá-los, transmitindo-lhes falta de confiança
São muitos os pais que relacionam a palavra educação com punição, com proibição, com um autoritarismo firme e rígido em que tudo se impõe e qualquer erro é castigado. Este tipo de conduta educativa resulta em uma falta de autoestima muito clara na criança, uma insegurança e, ao mesmo tempo, uma ruptura do vínculo emocional com eles.
Se castigamos não ensinamos. Se me limito apenas a dizer para a criança tudo o que ela faz de errado, jamais saberá como fazer algo bem. Não dou a ela medidas ou estratégias, limito-me a humilhá-la. E tudo isso gerará nela raiva, rancor e insegurança. Evite sempre esta atitude.
3 – Compará-los ou rotulá-los
Poucas coisas podem ser mais destrutivas do que comparar um irmão ao outro ou uma criança a outra para ridicularizá-la, para dar a entender suas escassas aptidões, suas falhas, sua pouca iniciativa. En algumas ocasiões, um erro que muitos pais cometem é falar em voz alta diante das crianças como se elas não os escutassem.
“É que o meu filho não é tão inteligente como o seu, é mais lento, o que se pode fazer”. Expressões como estas são dolorosas e geram neles um sentimento negativo que causará não apenas ódio em relação aos pais, mas um sentimento interior de inferioridade.
4 – Gritar com eles e apoiar-se mais nas ordens do que nos argumentos
Não trataremos aqui de maus tratos físicos, pois acreditamos que não há pior forma de romper o vínculo emocional com uma criança do que cometer este ato imperdoável.
Mas temos de ser conscientes de que existem outros tipos de maus tratos implícitos, quase igualmente destrutivos. É o caso do abuso psicológico, esse no qual se arruína a personalidade da criança por completo, sua autoimagem e a confiança em si mesma.
Há pais e mães que não sabem dirigir-se de outra forma a seus filhos, sendo sempre através de gritos. Levantar a voz sem razão justificável provoca um estado de euforia e estresse contínuo nos filhos; eles não sabem em que se apoiar, não sabem se fizeram algo bom ou mau. Os gritos contínuos enfurecem e fazem mal, já que não há diálogos, apenas ordens e críticas.
Deve-se ter muito cuidado com estes aspectos básicos. O não escutar, o não falar e o não demonstrar abertura, compreensão ou sobrepor a sanção ao diálogo são modos de ir afastando aos poucos as crianças do nosso lado. Elas nos enxergarão como inimigos dos quais devem se defender e romperemos o vínculo emocional com eles.
Educar é uma aventura que dura a vida toda em que ninguém é um verdadeiro especialista. Contudo, basta apoiar-se nos pilares da compreensão, do carinho e em um apego saudável que proporcione a maturidade e a segurança nesta pessoa que é também parte de você.
Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa