Está circulando nas redes sociais e no Youtube um vídeo onde um pastor de uma Igreja evangélica, em um desvaneio sem base bíblica, insultando a constituição brasileira, o Estado Laico e em uma clara cruzada com os católicos , compara a Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, com uma garrafa de Cola-Cola, e pior, deixando claro nas entrelinhas, seu racismo ao comparar líquido negro do produto.
Não bastasse a comparação absurda, exalta seus seguidores a destruírem a imagem de Nossa Senhora que possa existe em sua casa, uma demonstração clara de intolerância religiosa com a fé alheia.
O vídeo foi postado na página mariana Nossa Senhora cuida de mim, e logo recebeu centenas de comentários de fieis revoltados com a atitude do Pastor Agenor Duque da Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus.
Mesmo não concordando com a religião alheia, a melhor forma, de assumirmos o evangelho é cumprindo o primeiro mandamento que Cristo nos deixou: amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo.
A forma com que esses lideres religiosos induzem seus seguidores a desacreditar nas demais religiões, é impossível ficar inerte diante dessa "guerra" declarada, ao ponto de fazer uma comparação bizarra que presta um grande desserviço na busca pela união e fraternidade religiosa.
A intolerância religiosa no Brasil está assumindo seu papel perverso entre os cristãos, onde ultrapassa todos os limites de convivência, comunhão e ecumenismo.
Conforme estabelecido no Código Penal Brasileiro no art. 208: escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
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