domingo, 14 de maio de 2017

Jovem abre mão de trabalhar fora para acompanhar crescimento da filha e triplica salário

domingo, 14 de maio de 2017

A jovem empreendedora de Rio Branco Karen Aiache, de 25 anos, abriu mão do trabalho fora de casa para ser dona do próprio negócio e ainda conseguiu juntar o útil ao agradável: realizou o desejo de poder acompanhar o crescimento da pequena Rafaela de um ano e dois meses e ainda triplicou o salário, que passou de quase R$ 2 mil para de R$ 6 mil mensais, em média.
Assim que descobriu que estava grávida do primeiro bebê, em 2015, Karen, que atuava como jornalista, tinha acabado de ficar desempregada. Logo ela arrumou um jeito de garantir uma renda e poder dedicar todo seu tempo para o bebê que iria chegar. Foi quando ela resolveu investir na venda de cestas de café da manhã por encomenda.
“Quando descobri que estava grávida pensei que não poderia ficar parada e vi no café uma oportunidade de trabalhar em casa e fazer meu horário. Foi o que fiz. Hoje, acordo bem cedo, preparo tudo em casa, saio para a entrega e quando chego, ela ainda está dormindo. Aí passo o resto do dia com ela. Acho que é fundamental estar nesse primeiro momento perto e poder acompanhar cada desenvolvimento dela”, diz.
Atualmente, Karen diz que vende cerca de 10 a 15 cestas de café da manhã por semana, sendo que cada uma custa R$ 190. Segundo ela, o lucro chega a ser de R$ 100 por cesta.
“O importante é que faço meu horário e eu mesma cuido da neném, não tenho babá. Às vezes quando vou ao supermercado, eu a levo. Agora que é o Dia das Mães, por exemplo, estou me preparando para pegar 50 encomendas, então, ela me acompanha em todas as etapas, desde ir ao supermercado até entregar, quando está acordada”, fala orgulhosa.
A escolha pelo ramo de alimentação veio após ela perceber a necessidade desse tipo de produto no mercado da capital acreana. O diferencial, segundo Karen, é a oferta de uma cesta com itens feitos em casa e frescos.
“A gente sentiu a necessidade de fazer esse tipo cesta, porque os cafés que a gente vê hoje são com produtos comprados no supermercado e embalados na cesta. E nossa ideia é fazer coisa regional e feito a maioria em casa. As pessoas procuram muito isso, um produto de qualidade e feito com carinho. Minha mãe me ajuda com tudo”, conta.
Sobre os planos para o futuro, a jovem diz que não tem perspectiva de voltar para o ramo do jornalismo, apesar de ter o projeto de abrir um outro negócio. “Quem sabe vou continuar com o café, porque deu muito mais certo do que eu imaginava. Não tinha ideia de que seria tanto sucesso assim e que me traria um rendimento tão bom”, finaliza.

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