Os advogados de Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabella Nardoni, de cinco anos, pediram à Justiça a progressão da detenta do regime fechado para o semiaberto. A mulher do advogado Alexandre Nardoni, pai da menina morta em 2008, cumpre pena na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP).
A defesa argumenta que Anna Carolina já tem direito à prerrogativa desde o último dia 18. Segundo informações do G1, a promotoria pretende submeter a mulher a um exame psicológico para, em seguida, dar um parecer à Justiça sobre o requerimento. A madrasta de Isabella foi condenada em 2010 a 26 anos e oito meses de prisão pelo homicídio qualificado da garota.
A defesa de Anna Carolina salienta que ela já cumpriu, em regime fechado, 2/5 da pena — equivalente a 10 anos e sete meses. Esse é o período mínimo para obtenção do direito ao benefício da progressão.
A mulher está presa desde 3 abril de 2008, ou seja, há nove anos. Porém, por trabalhar como costureira na penitenciária, conseguiu diminuir a pena em 660 dias — correspondente a um ano e sete meses.
Assim, somando a pena cumprida em regime fechado e os dias remidos, ela teria atingido o tempo mínimo para ir ao semiaberto. A Justiça, no entanto, não estipula prazo para julgar o pedido. A Secretaria da Administração Penitenciária ainda não se posicionou sobre o pedido.
Relembre
A menina Isabella Nardoni foi jogada da janela do sexto andar de um prédio em São Paulo. A garota chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Ela morava com o pai e a madrasta. À época, os dois afirmaram que uma pessoa teria entrado no apartamento e jogado a menina pela janela.
A menina Isabella Nardoni foi jogada da janela do sexto andar de um prédio em São Paulo. A garota chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Ela morava com o pai e a madrasta. À época, os dois afirmaram que uma pessoa teria entrado no apartamento e jogado a menina pela janela.
No entanto, após as investigações, a Polícia Civil constatou que a garota foi espancada e esganada pela madrasta, antes de o pai jogá-la pela janela. No dia do crime, a família foi junta até o mercado. A perícia também constatou que Alexandre Nardoni bateu na menina ainda dentro do carro, quando estavam voltando para casa.
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