quarta-feira, 13 de julho de 2016

Conselhos para prevenir a infidelidade conjugal

quarta-feira, 13 de julho de 2016

O que começa com uma inocente amizade, facilmente pode derivar na existência de um terceiro que interfere na vida do casal
Ante a evidência de que nossa sociedade é conflituosa para a sobrevivência do matrimônio, a estadunidense Jill Savage, fundou a Hearts at Home (Corações no lugar), um serviço que propõe multiplicar as precauções para fortalecer e proteger o vínculo afetivo matrimonial.
A conselheira familiar e matrimonial adverte sobre o perigo da infidelidade entre os cônjuges e põe como exemplo a história que lhe contou de uma jovem mãe:
“Um pai que convive conosco em nossa comunidade se transformou no meu melhor amigo. Vamos juntos com as crianças para o parque, fazer compras, inclusive cozinhamos juntos uma vez ao mês”, dizia a mulher.
“É evidente ela não teria nem ideia do perigo desta situação aparentemente inofensiva”, escreveu logo Jill Savage em um artigo. “A história é sempre a mesma: o cônjuge infiel fomentou uma relação que começou com uma inocente amizade, com alguém com quem poderia falar, alguém que a escutava, que se preocupava”.
“Cada um é tentado por seus próprios desejos que os atraem e seduzem; estes desejos, uma vez concebidos, gera o pecado, e o pecado, uma vez crescido gera a morte”, cita Jill ( Carta de São Tiago 1,14-15).
PROTEJA-SE
“Necessitamos implantar uma barreira de proteção ao redor do nosso matrimônio, ou seja, tomar decisões que, por precaução, mantenham a tentação longe e façam do matrimônio uma prioridade”, recomenda Jill como assessora familiar e matrimonial.
Na verdade, ela recomenda cinco precauções para proteger a relação pela perspectiva da mulher, mas que também é aplicável ao homem:
1. Não seja inocente demais
A maior parte das pessoas termina tendo uma história que não queria ter; a infidelidade começa com uma relação inocente que termina alcançando uma profundida emocional que cruza a linha da fidelidade.
2. Invista no seu lar
Os matrimônios fortes se constroem passando tempo juntos, rindo juntos, jogando juntos. Se não tem momentos com seu cônjuge, planeje para os próximos meses e faça do tempo de convivência juntos uma prioridade.
3. Preste atenção no que pensa
Se todos os dias está pensando nas falhas de seu cônjuge, se o tempo que dedica para pensar nele ou nela se centra nos defeitos e reprovas, é fácil que qualquer outra pessoa possa te parecer melhor e te atraia. Faça uma lista por escrito dos pontos forte que inicialmente te atraíram em seu companheiro (a). Dê mais ênfase em animar e apoiar e diminua as críticas.
4. Não faça comparações
Todos temos maus costumes, manias e defeitos. É muito injusto comparar sua esposa ou esposo com um novo conhecido, porque com o recém-chegado não estamos vivendo num mundo real, num mundo em que temos de compartilhar tudo, cuidar das crianças às três da manhã, cuidar das contar e muito mais.
5. Busque ajuda
Buscar ajuda é um sinal de fortaleza, não de fraqueza. Busca ajuda quem está disposto a travar uma batalha, é o primeiro passo de força. Um terapeuta familiar cristão ou um bom conselheiro te darão uma perspectiva serena, valiosa, para estabelecer novas estratégias para proteger, defender ou reconstruir seu matrimônio.

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