Não vamos ser clichê, mas é impossível ver uma história dessas e não se dar conta de que o amor não tem barreiras. Muito menos cor, sexo ou forma: ele simplesmente acontece. E quando acontece, abrace-o! (ou faça as malas e vá!).
Apesar dessa história ter acontecido na década de 50, ainda hoje existe um certo estranhamento ou aqueles burburinhos maldosos ao ver um casal de cores diferentes. O que pra muitos, felizmente, já soa de uma bizarrice sem tamanho.
Em meados dos anos 50, o casal formado por Ambrósio, 85, e Ana Maria Lopes, 77, passou por uma situação bastante difícil de preconceito. Eles se conheceram no Rio de Janeiro. Ana Maria havia se mudado do Rio Grande do Norte, e Ambrósio, de São Paulo, após terminar um relacionamento.
E então começou uma linda e arrebatadora história de amor. O relacionamento tornou-se um amor proibido, pois foi reprovado pelas próprias famílias, devido a questões sociais e raciais. Mas, nada disso foi suficiente para separá-los e o amor só foi aumentando.
Segundo relato de uma das netas do casal, Talita Lopes, sua avó saiu de casa no dia em que seu avô foi pedi-la em namoro. O relacionamento foi negado pelos irmãos de Ana Maria e, quando Ambrósio perguntou o que fazer diante daquela situação, Ana Maria simplesmente respondeu que iria fazer suas malas, com a promessa de que se casariam e de que estariam juntos até os últimos dias de suas vidas
Ao longo dos anos, eles tiveram duas filhas e cinco netos. A parte menos feliz da história é que Ambrósio e uma das filhas, mãe de Talita, vêm lutando contra um câncer. A ideia do ensaio partiu de Talita, “por ser uma vontade antiga minha e também pelo momento difícil que estamos passando”.
E como forma de celebrar esse amor tão bonito, se emocione (e algumas vezes ria)
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