Desde a criação do mundo descrita em “Gênesis” que a traição (quebra da fidelidade, deslealdade) existe. No paraíso, Eva foi atraída por uma serpente que a induziu a comer o fruto proibido o mesmo fez Adão e a partir daí surgiu o pecado original. Os atos que descumprem os mandamentos de Deus são milenares.
Todo casal está sujeito em algum momento da vida cair em armadilhas na busca de prazeres efêmeros e pela busca ilusória da felicidade. Quando o relacionamento chega a esse patamar, onde um dos cônjuges busca a satisfação imediata fora do casamento sinaliza que algo não vai bem na relação.
A maioria das vezes, as causas são delimitadas pela convivência, falta de diálogo, rotina, filhos, trabalho e questões financeiras. A vida é feita de constantes escolhas.
São tribulações que devem ser discutidas cuidadosamente. Haja vista que, não há meio mais nobre do que o diálogo para conciliar ideias, usando de franqueza com o parceiro antes mesmo que aconteça a traição. Ninguém é obrigado a viver junto de alguém, quando não existe mais amor, porém manter respeito com o outro é uma questão de princípios.
As juras de amor não garantem a fidelidade do companheiro. A relação extraconjugal coloca em risco, valores éticos e morais. Quando uma história de amor termina pela quebra de confiança ou do homem, ou da mulher, as consequências tanto para um quanto para o outro são irreversíveis. A família carrega a dor, sentimentos de decepção e fracasso.
A tristeza e desolação são intransponíveis e ferem a alma. Não há como apagar da memória os estragos avassaladores, pois a experiência de quem vive essa situação é na verdade uma sensação de luto.
A vida da pessoa desestabiliza e abala o emocional .Porém há quem suporte, perdoa e se reconcilia, mas não cai no esquecimento e sempre vem à tona. Dizer “Eu perdoo é possível, impossível é esquecer e viver como se nada tivesse acontecido.” “O amor vai além da superficialidade e quando isso não acontece é como um cristal quebrado” perde o valor.
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